Fonte da imagem: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=21940
A foto do caos desencadeado após o fim do jogo entre Boston Bruins e Vancouver Canucks, provavelmente de conhecimento mundial, me fez refletir...
Confesso que a foto chamou-me a atenção não tanto pelo apelo romântico, mas pelo contraste presentes em um cenário: o amor e o "caos" - assim, digamos.
É a prova concreta que o amor, seja em que forma ele seja expresso, é algo inusitado e inesperado. Não é algo programado, acelerado, ou evitado.
Acontece.
De repente.
Instantâneo.
Se instala sem pedir licença ao seu morador ou ao seu local de moradia. Se expressa sem pedir respeito a tudo e a todos o que se passa ao seu redor. É um "mal-educado" esse tal de amor.
E como pode surgir do caos? E como pode nos caos gerar-se amor?
Não, não. Segundo a filosofia que explica a origem do Mundo, o Caos não gerou amor. Gerou a Noite e o Érebo. O Eros, o amor são coisas que vieram muito depois...
E mesmo vindo depois, e mesmo sendo tão avessos, como podem coexistirem?
Eis a prova...
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