sábado, 26 de fevereiro de 2011

Recomendo - Informação!


Documentário exibido na TV Futura : Um pé de que? - Cannabis.
Data:  19/11/2008

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que?

Quando me faltam as palavras, 
sobram-me as ações.
E quando me faltam as ações...




O que me resta?
(M.)

*

Nota: Toda criação minha será assinada com "M.". Esse negócio de assinar "minha autoria", "autoria própria" ou "por mim" soa um tanto como algo bem autoafirmativo. No mais, é isso.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ela olhou

A primeira vez que ela olhou viu:
ingenuidade,
imaturidade,
e diversão.
Quando retornou o olhar,
o que viu foi serenidade,
boas conversas,
ótima companhia.
Atração.
A terceira vez, que lhe apareceu,
era desejo,
compreensão,
sintonia,
reciprocidade,
confissão,
desejo,
ansiedade para a próxima vez.
Na última vez que ela olhou:
o desejo tornou-se algo repreendido,
a serenidade virou incerteza,
e a atração, erro.
...
E, foi então que ela decidiu não mais olhar.

( De autoria própria)


Aprecio - poesia


A natureza são duas.
Uma,
tal qual se sabe a si mesma.
Outra, a que vemos. 
Mas vemos?
Ou é a ilusão das coisas?

Poema: trecho de "A Folha" 
Autoria: Carlos Drummond de Andrade

*

Drummond nos demonstra a dúvida em sua plenitude. 
E é assim que eu me sinto. 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mubarak: game over!

Dia 11 de Fevereiro de 2011: um dia histórico. Confesso ser a primeira vez que “presencio” algo do tipo em 22 anos de existência. É claro, que de 1988 para cá tem acontecido inúmeros fatos que certamente merecem a caracterização de “histórico”. Porém, é o primeiro fato que acompanhei tecendo impressões e opiniões a partir de minhas perspectivas como historiadora.
 Nas últimas semanas, o Mundo acompanhou uma “revolução” desembocada no Cairo (Egito) em prol da deposição do presidente Hosni Mubarak, desde 1981 no poder, e contra toda a situação atual no qual o país encontrava-se – taxas altíssimas de desemprego, situação de miséria extrema, meios de comunicação censurados e, de fato, uma postura ditatorial no governo egípcio. A revolução assistida no Egito, não foi um caso isolado. O mundo árabe “mergulhou” em manifestações do tipo, entre eles a Tunísia – que, bem antes, os manifestantes conseguiram depor o presidente, Ben Ali.  As tensões revolucionárias cada vez mais ganham simpatizantes, e até mártires!
Seja uma Revolução de caráter democrático, seja de caráter fundamentalista islâmico – o que muitos, ingenuamente, acreditam - o fato é que manifestações da população civil foram capazes, em ambos os países, de depor presidentes, e, conseqüentemente, estabelecerem uma Nova ordem política-social nos territórios do Mundo árabe. E tudo isso me soa tão como uma “teoria Thompsoniana”. Para E. P. Thompson, ao questionar conceitos ausentes em abordagens marxistas, o autor percebe como a forma como o individuo é capaz de ocupar um papel social. Logo, o papel social do indíviduo é nada menos constituído por meio da legitimidade da aspiração popular a determinados interesses. Em suma, a população civil não permanece passiva, não há uma apatia política. A população civil possui interesses, e tem consciência disso, e defesa de seus interesses civis consiste no catalisador que desencadeiam nas manifestações populares. Sim, de fato puro Thompson!
O que vimos no dia 11 de fevereiro, depois de 18 dias de manifestações, foi a História sendo escrita na História.
Ben Ali caiu. Mubarak caiu. As ondas de revolução no Mundo árabe continuam... quem será o próximo a cair?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Réplica

"Quem vem com tudo,
não cansa."
(Barão Vermelho -Bete Balanço)


Réplica à Cazuza:
Cansa!
E como cansa, meu bem...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fi-ni-to

Fi
ni
to.
Penso que nada, nem ninguém, dure para sempre.
Tudo chega ao fim.
Tudo tende ao fim.
Tudo se faz finito.
Proponho, então, um brinde às finitudes.
Às despedidas, aos rompimentos, a todos tipos de términos, ao findo, aos momentos que duram curtos espaços de tempo - e, ainda, não deixam de ser único.
Um brinde aos fins.
Um brinde ao não-eterno.
O que é eterno?
...
Pensando melhor, há algo que é eterno: as idéias.
E, mesmo assim, estas correm um grande risco de serem distorcidas,
ou,
pior,
esquecidas.

(Minha autoria)

Sessão - Diálogo

Ele disse:
- Gosto da sua companhia.
Ela respondeu:
- Gosto de você...
E então, com tanta sintonia,
como podiam ser diferentes?

Vento leva.
Leve, vento.
(cata) vento,
vento leve.
Por um instante,
um momento,
onde quer que me carregue.
Leva-me vento,
aonde quer que for.
Que nada mais me resta,
que tudo se acabou.
Que a vida passou.
A vida? 
Passou.

(M.)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sessão - Diálogo




Então, ela fez a pergunta da qual ele já se cansara de ouvir:
- Mas, por que não?